Memória, Interação e
Integração em Adultos e Resumo Métodos: Foram selecionados 137 indivíduos do sexo feminino e 89 do sexo masculino, sendo 97 indivíduos com idade menor que 55 anos e 129 com idade maior ou igual a 55 anos, totalizando 226 indivíduos. A população total foi dividida em três grupos, de acordo com a classificação de ocupação brasileira, proposta por Hutchinson, Castaldi (1960), que analisou e separou as categorias, conforme a escala de hierarquia de prestígio por profissões. Todos os indivíduos foram submetidos, em avaliação audiológica, a estes de memória seqüencial para sons verbais, não-verbais, localização sonora e teste dicótico de dígitos, nas etapas de Integração Binaural e Escuta Direcionada para orelha direita e orelha esquerda. Resultado: Na análise dos resultados verificou-se que não houve diferenças quanto à variável sexo. Entretanto, quando avaliamos o grupo etário, lado de orelha e, níveis ocupacionais, observou-se, diferenças estatisticamente significantes entre os indivíduos com piores resultados para orelha esquerda, em idosos e nos grupos de níveis ocupacionais de profissões semi-especializadas e não-especializadas. Quando analisamos o rebaixamento auditivo em altas freqüências, verificamos melhor desempenho, entre adultos e idosos, que ocupam cargos com níveis ocupacionais correspondentes a profissões liberais e funcionários de altos cargos administrativos. Conclusões: A partir dos resultados obtidos, foi possível concluir que os indivíduos que fazem uso diário de suas habilidades mentais, apresentaram desempenho significativamente melhor, quando comparados com os indivíduos que ocupam cargos que não exigem uso diário das funções mentais. Entretanto, devem ser utilizados níveis de corte diferenciados para os elevados níveis de ocupação profissional, a fim de que erros diagnósticos possam ser minimizados. |