Hospital Universitário Alzira Velano

A crise do coronavírus que ameaça o mundo todo e tantas preocupações trouxe a todos as pessoas, mostra também trabalhos importantes, ações generosas e atuações criativas.A máscara criada pelo Dr. Renato Marcondes foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que regulamenta medicamentos e materiais para uso em saúde) já está sendo usada no hospital Alzira Velano e em outros hospitais de Belo Horizonte e de outras capitais do país. Para difundir o uso da máscara, Renato Marcondes criou um site – Minascontracovid.com.br - onde posta o modelo e instruções para a fabricação da máscara e interagem com profissionais de outras instituições. Dr. Renato Marcondes é paulista, casado e país de dois filhos. Cursou na UNIFENAS/Alfenas, e sempre se destacou pela sua atuação, competência, espírito solidário e pelo
Interesse em tecnologia. Ele é professor do grupo de tecnologia da universidade e usa seu tempo de lazer para se dedicar à pesquisa e criatividade.
A divulgação da máscara está produzindo bons efeitos. A matéria feita pela EPTV no jornal da região, quarta-feira à noite, despertou o interesse de muitos hospitais, instituições e pessoas a também produzirem as máscaras. Outras emissoras procuraram o médico para entrevista e nas redes sociais são muitos os comentários e compartilhamentos da matéria postada pela jornalista Soloni Viana no Facebook. Dr. Renato Marcontes está contente com toda divulgação, mas seu interesse maior ée que os profissionais da área de saúde tenham acesso a essa tecnologia, façam a máscara e se protejam contra o coronavírus. Renato Marcondes liberou seu modelo para internet e qualquer pessoa pode imprimir a máscara desde que tenha uma impressora 3D; o custo é baixíssimo e o benefício imenso! "O custo, pensando em material só, sai em torno de R$ 1,30 sem o plástico. Dependendo do tipo de plástico a ser utilizado, em média sai por R$ 4”, disse o cirurgião.
O médico conta que "a proteção ao profissional de saúde é extremamente importante; não adianta nada a gente não se proteger e atender as pessoas, porque neste momento que a gente não está se protegendo, nós estamos nos contaminando e pode ser que fiquemos doentes, e ficando doente é um profissional a menos na linha de batalha”, enfatizou o neurocirurgião.

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