Hospital Universitário Alzira Velano

O Hospital Universitário Alzira Velano prestou quarta-feira, dia 12 de maio, dia da enfermagem, homenagem a sua equipe de enfermagem, com cartazes de estimulo e agradecimentos e a entrega de um brinde com cartão alusivo a data.
O Dia Internacional da Enfermagem é comemorado anualmente em 12 de maio, em homenagem ao trabalho importante e expressivo dos enfermeiros e técnicos no cuidado aos pacientes e proteção da saúde. A atuação da equipe de enfermagem é essencial para garantir o bom atendimento, o cuidado, a recuperação e a manutenção da saúde, sendo um dos pilares fundamentais para salvar vidas. Para a técnica de enfermagem Suelen Silvério, que atua no serviço de endoscopia do Alzira Velano, esta data é muito importante para todos e o fato de serem lembradas e homenageadas, trouxe muita alegria. “Ficamos contentes com a homenagem e com a lembrança, nos sentimos valorizadas.” Sentimento igual de gratidão expressou Juliana Rodrigues, técnica de enfermagem que atua na pediatria do Pronto Socorro. Fiquei muito grata de ser lembrada e de receber esta homenagem no dia da enfermagem.
Dentro da programação em homenagem a equipe de enfermagem do Alzira Velano, além da entrega de bombos e cartões, haverá quinta- feira, às 20h, uma palestra em forma de live, pelo Google Meet, promovida pela coordenação de enfermagem, sobre A importância do Autoconhecimento, com a enfermeira Neireana Florêncio Vieira, formada pela UNIFENAS ,especialista em controle de infeção relacionado assistência à saúde e mestre em enfermagem pela UNIFAL e doutoranda pela Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto.
O Dia Internacional da Enfermagem é celebrado mundialmente desde 1965. Porém, oficialmente esta data de 12 de maio só foi estabelecida em 1974, a partir da decisão do Conselho Internacional de Enfermeiros, que escolheu a data como homenagem ao nascimento da enfermeira Florence Nightingale, considerada a mãe da enfermagem moderna.
Florence Nightingale, de nacionalidade inglesa, nasceu em Florença, na Itália. Nightingale foi uma jovem que se rebelou contra o papel submisso que as mulheres exerciam na sociedade de sua época, destinadas ao casamento e à maternidade. Por isso, ela se tornou enfermeira (profissão normalmente exercida por freiras). Aos 17 anos, Florence Nightingale, que era cristã anglicana, decidiu ser enfermeira, acreditando ter um chamado de Deus para fazer enfermagem. Ela se destacou por organizar e chefiar uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias que partiram para o front da Guerra da Crimeia (1853-1856) onde tratavam dos soldados feridos. Depois, na volta a seu país natal, também desenvolveu grandes esforços para melhorar as condições de tratamentos médicos dados a pobres e indigentes.
Por sua dedicação ímpar, atendendo de dia e a noite, que ela foi chamada de Dama da Lâmpada, instrumento que usava durante a noite para ajudar melhor os feridos e hoje símbolo mundial da enfermagem. Foi Florence Nightingale quem lutou para dar à atividade um caráter profissional, fundando a Escola de Enfermagem do Hospital St. Thomas, em 1860, que depois receberia seu nome. Nesta escola foram lançadas as bases do ensino de enfermagem e de lá saíram as primeiras enfermeiras diplomadas. Antes o serviço de enfermagem era considerado como de um acompanhante que cuidava dos enfermos. O serviço de enfermagem existia desde a antiguidade, tornou-se uma prática não profissional durante a Idade Média que era desenvolvida por religiosas, principalmente, como uma forma de sacerdócio. Só depois da atividade de Florence Nightingale, a atuação recebeu status profissional. Inicialmente feminina, a profissão passou a ser exercida por ambos os sexos.

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