Objetivo: Estabelecer a curva de aprendizado em cirurgia
videolaparoscópica para a apendicectomia.
Métodos: Foram analisados os protocolos criados
pelo serviço de cirurgia VLP no período entre jan/00
a jul/04. Compilou um total de 100 pacientes, sendo 60 do sexo
masculino e 40 do sexo feminino, com idades oscilando entre 5
a 65 anos. O diagnóstico foi clínico em 50% dos
casos, com auxílio de hemograma em 30% e 20% baseado em
ultra-sonografia. Os achados intracavitários foram 60%
não avançadas, sendo 40% grau I e 20% grau II e
40% avançadas, sendo 20% grau III e 20% grau IV. Todos
os casos foram tratados com secção do mesoapêndice
com termocautério monopolar Blend III e o coto apendicular,
de aproximadamente 0,5 cm, tratado com um único clipe de
titânio L-400.
Resultados: O tempo cirúrgico oscilou entre 15
e 120 minutos, com média de 30 minutos. Os pacientes receberam
dieta entre o 1º e o 5º dia pós-operatório
com média de 30 horas de pós-operatório.
Receberam alta entre o 1º e o 7º DPO com média
de 48 horas. Ocorreram 2 casos de conversão (ambos grau
IV) e 2 reintervenções (convencionais), ambas por
peritonite. Foram acompanhados conforme protocolo com retornos
seriados. As complicações encontradas foram: distensão
abdominal PO, peritonite precoce e infecção do umbigo.
Conclusão: A cirurgia VLP mostrou-se confiável
como uma nova modalidade para apendicectomia sendo freqüentemente
realizada com tempo cirúrgico menor. Com abordagem mais
fácil, resultados semelhantes, porém algumas vezes
ainda de custo mais elevado quando comparada com a cirurgia convencional.
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