Objetivo: Verificar a incidência da artéria
gástrica posterior para prevenir a ocorrência de
necrose, sofrimento do coto posterior remanescente e sangramento
resultantes de sua lesão em gastrectomias tem sido relatada
na literatura.
Métodos: A artéria esplênica e seus
ramos foram dissecados em 30 cadáveres, formolizados (formol
10%) de ambos os sexos, de diferentes raças, adultos, no
Laboratório de Anatomia do Departamento de Morfologia do
Instituto de Ciências Biológicas, UFMG. O ligamento
gastrocólico foi seccionado e a bolsa omental foi aberta.
A artéria esplênica com todos os seus ramos dissecados
com atenção especial para a identificação
da artéria gástrica posterior, bem como a caracterização
do seu território de irrigação.
Resultados: Obtivemos 6,6% de freqüência na
ocorrência de artéria gástrica posterior (2/32
cadáveres estudados). A artéria gástrica
posterior foi ramo da artéria esplênica com diâmetro
médio de 0,8 cm e comprimento médio de 3,0 cm, contribuindo
para a irrigação do fundo gástrico
Conclusão: Na literatura, pesquisada observou-se
que a artéria gástrica posterior apresentou ocorrência
média de 15,36%, comprimento médio de 4,50 cm e
diâmetro médio de 0,55 ± 0,15 cm. Em dissecação
de 104 cadáveres foram observadas 39 peças (incidência
de 37,5% ). Em 2/3 dos casos (26 cadáveres) a artéria
gástrica posterior supria 10% do estômago e em 1/3
dos casos (13 cadáveres) supria estômago e baço.
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