Hospital Universitário Alzira Velano

Outubro foi um mês colorido e cheio de empatia e esperança no Alzira Velano. O hospital adotou a cor rosa, para fazer a tradicional campanha de prevenção ao câncer de mama, alertando que a incidência do câncer de mama está crescendo, principalmente entre as mulheres mais jovens, que o câncer de mama mata, mas no entanto, se for diagnosticado a tempo, tem cura.
Durante todo o mês, a fachada histórica do hospital ficou iluminada todas as noites na cor rosa, cartazes nas recepções e principais pontos do hospital mostraram os benefícios da prevenção e as funcionárias usaram camisetas cor de rosa lembrando que o câncer de mama tem cura, se diagnosticado a tempo.
Estima-se que em 2023, mais de 73 mil novos casos de câncer de mama serão registrados. Isso significa o impacto na vida de milhares de pessoas, suas famílias, e toda comunidade. Se olharmos para o somatório das pessoas afetadas, podemos dizer que o câncer de mama atinge toda a sociedade.
É para diminuir o avanço do câncer de mama que as instituições da área de saúde, em especial o INCA -Instituto Nacional do Câncer, Ministério da Saúde, Federação das Entidades Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama ,
atuam promovendo campanhas como o Outubro Rosa, para, com orientações e mobilizações, barrar essa progressão por meio da detecção precoce do câncer de mama através doa autoexame e da mamografia.

Detectando o câncer de mama em estágios iniciais, a doença tem até 95% de chances de cura.

O Outubro Rosa surgiu na década de 1990, nos Estados Unidos. O movimento cresceu rapidamente por todo o mundo e, hoje, além das mulheres, engaja organizações de saúde, instituições públicas e privadas e comunidades. Nas capitais do país e nos grande centros, vários e importantes monumentos, com destaque para o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro e Palácio da Alvorada em Brasília são iluminados anualmente em outubro, lembrando a importância da conscientização para a prevenção do câncer de mama.

O câncer de mama é o tipo mais incidente na população feminina no Brasil e no mundo, com exceção do câncer de pele não melanoma. Em 2022, foi a causa de 77.014 internações em todos os municípios, segundo dados do SIH/DATASUS disponíveis no Observatório da APS. O número abrange unidades hospitalares públicas ou particulares conveniadas que são participantes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nos atendimentos hospitalares das mulheres com câncer de mama foram gastos mais de R$ 183 milhões no ano, um custo médio de R$ 2.377,03 por internação, também de acordo com o SIH/DATASUS.
De acordo com o INCA a neoplasia de mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina no Brasil. Foram 18.139 óbitos em todos os municípios do país em 2021. O destaque é a população acima de 65 anos: aproximadamente 45% do total. Para o ano de 2025, o INCA estima o surgimento de 704 mil novos casos de câncer por ano no país todo até 2025. Por esse motivo, a prevenção e a detecção precoce são tão importantes para reduzir a taxa de mortalidade do câncer de mama, garantir o bem-estar da população e gerar mais eficiência à rede de saúde.

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